Com exportações de US$ 4,808 bilhões e importações de US$ 3,538 bilhões, na quarta semana de setembro, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,270 bilhão. No mês, as exportações somam US$ 14,031 bilhões e as importações, US$ 10,192 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,839 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 159,973 bilhões e as importações, US$ 108,028 bilhões, com saldo positivo de US$ 51,945 bilhões.
A média das exportações da quarta semana (US$ 961,5 milhões) ficou 4,3% acima da média até a terceira semana (US$ 922,3 milhões), em razão do aumento nas exportações de produtos semimanufaturados (8,0%, por causa, principalmente, de açúcar em bruto, catodos de cobre, semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, e estanho em bruto) e básicos (6,8%, por conta de minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, minério de cobre, cinzas e resíduos de metais preciosos). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (1,9%, em consequência de aviões, motores e turbinas para aviação, etanol, coque e betume de petróleo, automóveis de passageiros). Nas importações, houve aumento de 6,3%, sobre igual período do ano passado, explicado, principalmente, pelo crescimento nos gastos com bebidas e álcool, combustíveis e lubrificantes, farmacêuticos, instrumento de ótica e precisão e equipamentos eletroeletrônicos.
Mês
Nas exportações, comparadas as médias até a quarta semana de setembro deste ano (US$ 935,4 milhões) com a de setembro do ano passado (US$ 752,4 milhões), houve crescimento de 24,3%, causado, principalmente, pelo crescimento dos embarques das três categorias de produtos: básicos (36,5%), manufaturados (18,1%) e semimanufaturados (13,9%). Em relação a agosto último, houve crescimento de 10,5%, em função do aumento nas exportações de semimanufaturados (21,9%), básicos (9,3%) e manufaturados (9,2%). Nas importações, a média diária até a quarta semana de setembro deste ano (US$ 679,4 milhões) ficou 19% acima da média de setembro do ano passado (US$ 570,8 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com equipamentos eletroeletrônicos (35,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (31,3%), combustíveis e lubrificantes (25,3%), veículos automóveis e partes (17,3%) e equipamentos mecânicos (14,2%). Em relação a agosto de 2017, houve crescimento de 12,6%, pelos aumentos em siderúrgicos (28,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (27%), equipamentos mecânicos (21,4%), plásticos e obras (19,7%) e equipamentos eletroeletrônicos (13,5%).