Os benefícios da Zona Franca de Manaus (ZFM) precisam ser melhor divulgados para o Brasil entender as contribuições positivas do modelo para a economia nacional. É o que afirmou o superintendente da SUFRAMA, Alfredo Menezes na primeira entrevista coletiva concedida aos jornalistas da região, nesta terça-feira (19) no auditório da Autarquia.
Para o superintendente, o País ainda tem uma visão equivocada da ZFM por desconhecer dados como: “A ZFM foi responsável pela geração de mais de 700 mil empregos no Brasil todo, 250 mil apenas no Estado de São Paulo. Isso devido aos insumos comprados dos outros Estados pelas empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM). Poucos sabem que 99% do pneu utilizado no Polo de Duas Rodas vem do Rio Grande do Sul. Ou que a maior parte do aço vem de Minas Gerais”, exemplificou Menezes.
O superintendente destacou ainda que os resultados socioambientais da ZFM contribuem com o desempenho do setor mais importante da economia nacional, o agronegócio. “A floresta nativa preservada influencia no regime de chuvas que são decisivas para as colheitas no Sudeste e Centro-Oeste, por exemplo”, salientou.
Alfredo Menezes também destacou a importância do governo militar para a criação da SUFRAMA. “A visão militar foi baseada na ideia de garantir defesa e desenvolvimento para a região. O que militar tem de bom? A gestão, que é alicerçada no planejamento e na fiscalização e que valoriza a probidade e a austeridade. E é isso que vocês podem esperar de mim”, frisou.
Durante a entrevista, o superintendente fez um resumo sobre sua vida pessoal e profissional, sobre como foi escolhido para o cargo e detalhou o objetivo da sua gestão. “Foi o presidente Bolsonaro quem me escolheu para o cargo e ela foi baseada no critério técnico. Nossa missão é resgatar o protagonismo da SUFRAMA para o cenário da região”, disse.
*Informações Assessoria de Imprensa Suframa
Texto: Enock Nascimento
Foto: Diego Queiroz