Da Redação, com informações do GE-TO e GE-AP
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o Tocantins registrou o melhor rendimento domiciliar per capita entre os estados das regiões Norte e Nordeste do país, em 2023. Em média, o rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente ficou em R$ 1.581 no ano passado.
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares e o total dos moradores da unidade da federação. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes.
O Tocantins foi o estado das regiões Norte e Nordeste que apresentou o melhor resultado, seguido por Rondônia e Amapá . Veja, abaixo, a lista com o rendimento nominal mensal domiciliar per capita de todos os estados do Norte e Nordeste.
- Tocantins ( R$ 1.581);
- Rondônia (R$ 1.527);
- Amapá (R$ 1.520);
- Roraima (R$ 1.425);
- Rio Grande do Norte (R$ 1.373);
- Piauí (R$ 1.342);
- Paraíba (R$ 1.320);
- Pará (R$ 1.282);
- Sergipe (R$ 1.218);
- Amazonas (R$ 1.172);
- Ceará (R$ 1.166);
- Bahia (R$ 1.139);
- Pernambuco (R$ 1.113);
- Alagoas (R$ 1.110);
- Acre (R$ 1.095);
- Maranhão (R$ 945)
À frente do Tocantins, liderando o ranking nacional, estão o Distrito Federal (R$ 3.357), São Paulo (R$ 2.492), Rio de Janeiro (R$ 2.367), Rio Grande do Sul (R$ 2.304), Santa Catarina (R$ 2.269) e Paraná (R$ 2.115).
Crescimento no Amapá – Segundo a pesquisa, o Amapá foi o estado que teve o maior crescimento no rendimento mensal nominal per capita da população em 2023, com um aumento de 29,1% em comparação ao ano anterior. A média de renda domiciliar mensal do Amapá foi de R$ 1.520, a terceira maior da região Norte.
Segundo a Secretaria de Estado do Planejamento do Amapá, em 2023, o estado registrou um saldo positivo de 5.701 novos postos de trabalho, apresentando o maior aumento relativo do país, com 7,45%. Esse crescimento superou as médias da região norte, com 5,21%, e do Brasil, com 3,50%.