Parceria ainda engloba Suzuki, Daihatsu e a petrolífera Eneos. Veja mais detalhes do projeto e da união
A indústria automotiva vive um dilema crucial para seu futuro. É necessário agir para compensar os efeitos da mudança climática. Diante disso, não são só as fabricantes que estão agindo a respeito, como também as companhias petrolíferas estão buscando soluções.
As fabricantes enxergam nos carros elétricos uma forma mais rápida de produzir veículos que não emitam gases poluentes. Entretanto, algumas empresas preferem testar tecnologias alternativas, como o hidrogênio e até mesmo combustíveis sintéticos.
Agora, a Toyota em parceria com Subaru, Suzuki e Daihatsu (em todas essas empresas, a Toyota é dona de uma porcentagem), se uniram à petrolífera japonesa ENEOS para pesquisar e desenvolver processos produtivos para combustíveis sintéticos.
O Projeto é chamado de Associação de Pesquisa e Inovação de Biomassa para a Nova Geração de Combustíveis Automotivos, e irá trabalhar para buscar o desenvolvimento tecnológico na utilização de biomassa .
A iniciativa também irá contemplar outros combustíveis, bem como irá estudar formas eficientes da produção do bioetanol. Além disso, o projeto contemplará a pesquisa do subproduto de oxigênio, extraído durante a geração do hidrogênio, assim como o CO2 gerado a partir da produção do bioetanol.
A otimização de métodos de plantio, colheita e transporte dos materiais, utilizados para a produção do bioetanol, também será desenvolvido. O Objetico é a maximização da produção e a obtenção de matéria-prima para o combustível.
A pioneira na exploração de combustíveis sintéticos foi a Porsche, que em associação com a Siemens, investiram cerca de US$ 75 milhões de na empresa chilena HIF Global, e irá construir uma fábrica na Austrália, com previsão de inicio de operação em 2026.
A Porsche afirma que os testes iniciais com seus combustíveis sintéticos serão no automobilismo, na Porsche Cup.
Na União Européia, há as leis contra emissões de poluentes, que vem se tornando cada vez mais restritas e até cogitam proibir a venda de carros a combustão após 2035.
Entretanto, a excessão é justamente a hipótese de que as empresas petrolíferas ou fabricantes automotivas consigam produzir combustíveis sintéticos limpos. Desse modo, irão se tornar uma opção viável contra a poluição do meio ambiente.
Fonte: ig