Presidente da fabricante de caminhões e ônibus Hino, Satoshi Ogiso, disse o Ministério dos Transportes detectou má conduta adicional em relação às emissões
A japonesa Hino Motors disse nesta segunda-feira (22) que suspenderá as remessas de caminhões leves, após confirmar um escândalo de falsificação de dados envolvendo esses modelos, destacando problemas crescentes na unidade da Toyota.
O presidente da fabricante de caminhões e ônibus Hino, Satoshi Ogiso, disse o Ministério dos Transportes detectou má conduta adicional em relação às emissões.
Não se esperava que o escândalo, que veio à tona em março, impactasse os caminhões menores, que são vendidos desde 2019.
As ações da Hino caíram cerca de 3,5% nesta segunda-feira. As ações da Toyota, que tem 50,1% da Hino, fecharam estáveis.
A Hino disse que cerca de 76.694 veículos de seu modelo de caminhão pequeno Dutro foram impactados, elevando o número total de veículos envolvidos no escândalo para mais de 640 mil.
A montadora disse que, embora o motor dos caminhões pequenos devesse ser testado pelo menos duas vezes em cada ponto de medição, ele foi testado apenas uma vez em cada local.
A paralisação de remessas significa que a Hino interromperá a remessa de 60% de seus veículos neste ano, disse um porta-voz.
A empresa continuará a enviar o modelo de caminhão 1.5 T Dutro desde que a Toyota fabrica seus motores.
A Hino vendeu apenas 187 unidades do modelo no exercício de 2021.
Um painel comissionado pela empresa disse neste mês que a Hino falsificou dados de emissões de alguns motores desde pelo menos 2003, ou mais de uma década antes do indicado antes.
Fonte: Reuters
